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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

'não sejas nem muito esperto, nem muito burro!'

Durante estes dois anos em que já dura esta nossa luta, muito se tem passado, muito se tem perdido, muito se tem desrespeitado, muito se tem destruído, em especial no que toca à dignidade que merece quem trabalha e luta pelos seus direitos.

Muito do desrespeito que recaiu sobre perto de mil trabalhadores foi fruto da sua própria demissão de lutar pelo que lhe era devido. Muita da pulhice de quem destruiu perto de mil postos de trabalho, ficou a dever-se à demissão duma grande maioria de trabalhadores que se rendeu a mentiras, a trafulhices, a uma desonestidade que tratava gente como se cadeiras e móveis fosse, ou pior!

A luta começou logo a 23 de Dezembro 2012, duma forma suave e, sobretudo, anónima. Já pairavam no ar as ameaças sobre quase todos, ameaças sobretudo de transferências de locais de trabalho, para distâncias incomportáveis, quer a nível de custos, quer a nível de desgaste psicológico, algumas delas concretizadas em 2013. A outra ameaça ainda mais insidiosa era a do despedimento. Ninguém ousava reclamar abertamente, com medo de perder o posto de trabalho, e desse medo se foi alimentando a perfídia duma administração que exigia o mesmo rigor do cumprimento profissional a quem começavam a faltar salários sobre salários e demais retribuições. 

Pelo caminho levava-se com gente menor, gente de fraco carácter que, mesmo numa posição pouco mais que de subserviência para quem tudo destruía, ainda se dava ao desplante de, na maior falta de vergonha e/ou honestidade, agredir verbalmente os elementos da(s) sua(s) equipa(s) com tiradas do género: "a culpa não é da empresa, não há dinheiro que querem que se faça!?"(fazendo por esquecer que, quando havia e muito, o mesmo foi desviado para tudo menos para favorecer quem o produzia!), ou "a culpa é vossa se não sabem gerir o orçamento familiar para contarem com uma almofada", entre outras barbaridades proferidas por quem era pago e muito bem pago, muito além do que produzia, porque o pagamento era mais pelos 'bons serviços prestados' que nada tinham a ver com a actividade normal da empresa.

Durante algum tempo poucos ousavam protestar face ao caminho que se prosseguia, à revelia dos graves prejuízos provocados a dezenas de famílias, pelo que durante os primeiros meses de 2013 a forma de luta usada era, naturalmente, anónima. Situação que se foi alterando na medida em que a situação se agrava e chegados a meados do ano já alguns se recusavam a permanecer calados pagando, mais tarde, com o inevitável despedimento.

Perfeitamente natural, este percurso. Não que fosse natural que quem é pisado não se revolte, mas é tão natural neste nosso povo de brandos costumes e do "ai aguenta, aguenta"...a grande maioria aguentou até ser chutada porta fora a 30 Setembro 2014! 

Agora o que não é natural é que passados DOIS ANOS de mentiras jogadas sobre quem trabalhava e não recebia!, passado o mês de Agosto 2014 em que uma maioria dos que restavam foram positivamente 'expulsos' sem apelo nem agravo!, passado o 30 Setembro 2014 em que a responsável máxima de toda esta situação - Catarina Remígio - manda os seus lacaios sabujos encerrar as portas, sem que fosse dada uma satisfação minimamente digna a todos os que engoliram todas as mentiras e trapaças até essa data...O QUE NÃO É NATURAL É QUE DEPOIS DISTO TUDO VENHA, AGORA, ALGUÉM EM NOME DUMA APREGOADA DEFESA DOS INTERESSES DOS CREDORES/EX-TRABALHADORES 'OFERECER' INFORMAÇÕES...DUMA FORMA ANÓNIMA! E AINDA POR CIMA...A MIM!?

Este anonimato pretende defender o quê? Ou defender quem de quê? Medo que eu fosse a correr contar à 'dona catarina'??? Eu? Depois do que tenho feito nestes dois anos? Claro que ninguém engole esta! Desde 23 Dezembro 2012 muitas informações me foram dadas sem que, fosse de que forma fosse, alguém soubesse quem as dava. E muitas foram dadas sem sequer serem publicadas, já que ao fazê-lo não havia forma de defender quem dava as informações. É que o prejuízo provocado por chibos fazia-se ao contrário, eram os sabujos a levar às chefias, mesmo se isso provocava prejuízo nos colegas. E depois, se não me acham digna da confiança de se identificarem porque vou eu tomar como credíveis essas mesmas informações, agora dadas? Ou haverá outras razões para estas acções, como as houve para outras e achavam que eu as 'engolia'!? 

Há um velho ditado que se costumava dizer a quem ia para a tropa: 'não sejas nem muito esperto, nem muito burro!'...e eu gosto dele! Não me tomem é por mais burra do que sou, ok!? 

Ah e já agora...de tudo o que me for passado de forma anónima não fica dada, pela minha parte, qualquer garantia de sigilo. 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

“ Moviflorgate “ III

José Miguel Lopes

Há 4 horas  -  Partilhado publicamente
 
“ Moviflorgate “ denuncia – “ Garganta funda “ III
Sei de fonte segura que a situação da Moviflor está a ser investigada com cariz de grande profundidade, este é o momento para se denunciar todos os factos que sejam sustentados com provas, documentais ou testemunhais. Será o dever de todos disponibilizar os factos que fortaleçam a litigância. 
É óbvio que os dinheiros que saíram para Moviflor Angola e Moçambique, que foram para OFF SHORES, permitiram construir o edifício e entrega-lo (chave na mão) para arrendamento á STAPLES de Rio de Mouro. Não entram para os valores apurados, que terão como base a massa insolvente. Mas como ainda acredito que vivemos num Estado de Direito, estou confiante que muitas injustiças terão a punição devida. Sobre a Ética e a Nobreza de carácter, não me resta grandes esperanças.
1)É urgente uma avaliação por parte da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, ao encerramento dos Balanços da Moviflor nos exercícios de 2009 até ao ano transacto, proponho este período, porque os actos e as responsabilidades perante a Lei ainda não prescreveram. Solicito os serviços da Ordem dos TOC, porque quem validou os documentos e seu encerramento, é credenciado pela da Ordem … é fácil investigar! As contas foram “ altamente marteladas”. Uma vez que o Seu Bastonário manifestou a sua indignação sobre os depósitos na Moviflor SGPS.
2)Seria útil que se apurasse os acontecimentos dos Contratos com Fornecedores de Energia Eléctrica a algumas lojas no ano de 2013/14, porque se efectuaram vários quase em simultâneo, não se tendo cumprido com nenhum … parece que se chegou a violar contadores, para continuar com electricidade de uma forma que não está de acordo com a Lei … é fácil investigar! Quem deu a ordem para se cometer tal acto ilícito, o porquê de se ter que comprar urgentemente geradores a Diesel, tendo algumas lojas ficado largos períodos sem luz.
Temos todos memória de varias situações muito pouco claras que foram ocorrendo, como o caso do motorista que teve o acidente, tendo ficado amputado de uma mão - ficaram apuradas as causas … ou os “ discos de registo” desapareceram do veículo pesado? Mesmo com a empresa em dificuldades, não deixaram de surgir facturas na tesouraria de festas de aniversário do Solar dos Presuntos (não eram de jantar de Natal/Moviflor, como é habito nas empresas saudáveis, esses nunca ocorram). O caso do camarote da Moviflor no estádio do Benfica, bem sei que se dizia que era pago pelos fornecedores com notas debito de participação em publicidade (alem de permutas da empresa) … mas seria dinheiro que entrava na empresa, de facto com esse fundamento, e seguramente já nesses anos necessitava tanto desses valores, concretamente para pagar facturas que estão referidas no PER, algumas desde a inauguração da Loja de Alfragide (aos funcionários a falta de respeito começou em Outubro 2012) … imaginei há quantos anos ficaram compromissos por respeitar, por falta de ética e porque alguém achava que a impunidade é uma praxis corrente. 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

“Moviflorgate” II



José Miguel Lopes

Há 7 horas  -  Partilhado publicamente
“Moviflorgate” denuncia –“ Garganta funda”
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Bem sei que de momento “todos” estão incomodados com a Loja da Bobadela – IFC, mas a estratégia em prática é a mesma que foi aplicada para o encerramento da Sofatinni, somente com a diferença de que a escala é maior, mas a base de impunidade e hipocrisia, é a mesma (teremos que ser mais inteligentes). Muitos estiveram no seu baptizado, poucos estiveram no seu funeral.
 Estamos a falar de um Milhão e meio, dois Milhões de stock, que provavelmente uma boa parte são monos, porque a Empresa não teve a coragem, nem lhe era útil, de desvalorizar este stock ao longo de muitos anos, sempre era mais um suporte para obter mais créditos junto da banca. Somente não colocam os produtos em contentores e os enviam para Luanda por dois motivos. O primeiro é que também não pagam aos transitário a acrescer os custos portuários, segundo factor, não estão seguros do estado do stock existente em termos de qualidade para suportar custos de exportação. Talvez este aspecto dê que pensar a quem está na Bobadela, a pensar que é um projecto de futuro.
Neste momento não me parece que se acrescente alguma vantagem estar a olhar para a árvore, sem ter noção da dimensão da floresta, estou convicto de que estas realidades são caso de Policia, de tal forma que a minha primeira informação de denúncia, assim como como todas as que se seguirem, estão a ser envidas para um Organismo do Estado de Informação/investigação.
Pretendi na minha primeira informação denunciar algumas situações sobre Moviflor Angola, porque creio ser o motivo e o nervo central, do presente e do futuro para onde pretendem encaminhar a Empresa. Por isso tentam proteger a marca Moviflor, porque essa tem valor em Africa e custou muito investimento, ou talvez porque pensam que ainda vale € 30 Milhões… sobre este assunto darei informações mais tarde.
Tenho preparado para dentro de alguns dias divulgar uma informação “Moviflor” denúncia – “Garganta Funda” II, desta vez mais centrado em Moviflor Portugal. Queria no entanto lavrar uma declaração de intenções, não pretendo entrar em debate com ninguém, não entrarei nunca numa escalada de comentários, se necessário e assim o espero defenderei as minhas atitudes e provas em TRIBUNAL.
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“ Moviflorgate “


José Miguel Lopes

Há 4 dias  -  Partilhado publicamente
“ Moviflorgate “ denuncia -“ Garganta funda “
A Administração da Moviflor, informa de que a impossibilidade da viabilização da Empresa se deve á falta de colaboração da Banca e contas penhoradas pela Autoridade Tributária, talvez não seja somente isso …
1) Sabem onde se encontram as divisórias dos decores das Lojas da Moviflor de Viana do Castelo e Caldas da Rainha que foram encerradas? Embarcaram em Julho nos contentores para a nova Loja de Morro Bento em Luanda, já agora valorizadas a preço de “serradura” … é fácil investigar! Os transitários foram a Danco ou Shenker …
2) Imaginam porque existia um prazo tao alargado para satisfazer as encomendas sinalizadas pelos clientes da Moviflor Portugal? Bem os contentores foram desviados para Angola (os clientes de Portugal passaram ao esquecimento), uma que vez que existiam 2 linhas de financiamento acordadas, uma de $2,1 Milhões e outra de um Milhão de Dólares … é fácil investigar! Os bancos são o BAE e BIC de Luanda …
3) Comenta-se que o esforço de investimento em Africa, descapitalizou a Moviflor Portugal, com as Lojas de Luanda e Lobito em Angola, Maputo em Moçambique? Bem se fossem somente esses investimentos! Existe a Loja de Morro Bento – Angola (3 pisos), Loja de Viana - Angola (não é somente uma Loja Moviflor, é um complexo comercial, as outras são para alugar), o terreno de Talatona - Angola, que em Dezembro valia $10 Milhões e foi encerrado o negócio da venda em Fevereiro por $8 Milhões, apos uma MÁ gestão da negociação da Moviflor … é fácil investigar! Quanto terá pago a Moviflor aquando da compra inicial (qual a origem do dinheiro) …
Talvez com uma investigação rigorosa, se entenda que os créditos reclamados no PER em Julho de 2013 fossem de € 152 Milhões, tendo sido aceites pela Moviflor € 147 Milhões. Devemos acrescentar todo somatório de incumprimentos praticados (Segurança Social, Fornecedores e Trabalhadores) ao longo de 2014. Estamos a falar de valores que ultrapassam os €200 Milhões? Investiguem!
Se chegarmos a Bom Porto com estas questões … terei outros acontecimentos para partilhar convosco …

domingo, 16 de novembro de 2014

A 'ESTÓRIA' DA MOVIFLOR AINDA VAI DAR MUITO QUE FALAR...PARTE II

As reacções da COMUNICAÇÃO SOCIAL AO PROTESTO DOS TRABALHADORES/ CREDORES, NO 'OUTLET de MÓVEIS' da IFC,SA., na BOBADELA, em 15 NOVEMBRO 2014... UM MÊS E MEIO APÓS TER ENCERRADO COMO...MOVIFLOR!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A 'ESTÓRIA' DA MOVIFLOR AINDA VAI DAR MUITO QUE FALAR...

As reacções, da COMUNICAÇÃO SOCIAL, às DÚVIDAS e SUSPEITAS dos TRABALHADORES/CREDORES, face à abertura do 'OUTLET de MÓVEIS' da IFC,SA., na BOBADELA a 08 NOVEMBRO 2014...TRINTA E OITO DIAS APÓS TER ENCERRADO COMO...MOVIFLOR!





segunda-feira, 10 de novembro de 2014

AS PERGUNTAS QUE SE IMPÕEM EXIGINDO RESPOSTAS URGENTES!

Os trabalhadores (e ex-trabalhadores) credores da MOVIFLOR - agora rebaptizada ALBARÁ - têm, ou não, o direito de se questionarem, se não da legalidade, pelo menos da legitimidade da abertura duma loja
em nome duma firma que lhes é estranha -
IFC - INTERNATIONAL FURNITURE COMPANY, S.A.,- estranha no nome que não nas suas origens e proprietário(s) - quando nesse mesmo espaço, há pouco mais de um mês (38 dias!), funcionava a loja da BOBADELA/ MOVIFLOR!?

É, ou não, legítimo perguntarmos a quem de direito, se:

  • Não é estranho estar a mesma mercadoria que, antes, se encontrava em exposição nas lojas da MOVIFLOR espalhadas pelo país, agora à venda
    numa loja que (aparentemente?) não está relacionada com a referida MOVIFLOR... a não ser pelo facto do único detentor das 50.000 acções da empresa que está na origem desteser CARLOS RIBEIRO, companheiro (há largos anos) de CATARINA REMÍGIO, accionista principal da MOVIFLOR? Assim como ser CARLOS COELHO, filho de CATARINA REMÍGIO e também accionista da MOVIFLOR, a dar a cara pela nova loja?


  • Não é estranho que todas as ferramentas de trabalho -  fotocopiadoras, computadores equipamentos de manuseamento de mercadorias, trabalhadores , etc. - sejam os mesmos que, até há 38 dias, faziam parte da MOVIFLOR?
Não será perfeitamente legítimo que os TRABALHADRES/CREDORES EXIJAM SABER EM QUE CONDIÇÕES É QUE FOI INICIADA A ACTIVIDADE DESTA NOVA EMPRESA? EM QUE CONDIÇÕES SE MANTÉM, ABERTA AO PÚBLICO, A VENDA DE MERCADORIAS QUE ATÉ HÁ 38 DIAS ESTAVAM A SER VENDIDAS EM NOME DA MOVIFLOR!?

Lídia Oliveira, 10 Novembro 2014
Ex-Delegada Sindical da Loja de Corroios
Ex-Representante dos Trabalhadores na Comissão de Credores de 19 Agosto 2013
Ex-Trabalhadora (Incluída no Despedimento Colectivo de Fevereiro 2014)